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Enfisema Pulmonar

Doença pulmonar causada pela exposição a fumaça não tem cura, mas pode ser tratada e evitada

O que é enfisema pulmonar?

Enfisema pulmonar é uma condição classificada como um tipo de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), junto com a bronquite. Segundo Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que a patologia afeta aproximadamente 300 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo a terceira maior causa de morte, ficando atrás de isquemia cardíaca e AVC.

A doença causa alterações significativas nas estruturas do pulmão, comprometendo seu funcionamento e dificultando a respiração. Essas alterações afetam os alvéolos pulmonares (pequenas bolsas altamente vascularizadas), que atuam como ponto de entrada para o oxigênio no organismo, e de saída para o dióxido de carbono.

Os alvéolos são destruídos gradualmente, reduzindo a área disponível para as trocas gasosas entre nosso corpo e o ambiente externo e, consequentemente, diminuindo a quantidade de oxigênio transferida para o sangue. Esse processo resulta em dificuldades respiratórias.

Felizmente, existem diversas opções de tratamento e maneiras de retardar o avanço da doença, controlar os sintomas, reduzir as complicações e o risco de morte.

Quais são os principais sintomas?

Os sintomas de enfisema pulmonar costumam se desenvolver em pessoas que estão entre os 40 e 60 anos. É uma doença capaz de não manifestar nenhum sinal durante anos. Seus sintomas mais comuns são:

  • Falta de ar progressiva, principalmente durante atividades que exigem esforço
  • Respiração rápida e ofegante
  • Tosse, frequentemente acompanhada de fluído ou muco nas vias respiratórias
  • Ruídos ou chiados no peito ao respirar
  • Dificuldade para respirar
  • Infecções respiratórias recorrentes
  • Sensação de aperto no peito
  • Excesso de catarro
  • Fadiga
  • Perda de peso

Nos estágios avançados da doença, outros problemas surgem devido à diminuição da oxigenação do corpo. As unhas e os lábios adquirem uma tonalidade azulada ou acinzentada pela falta de oxigênio das extremidades (cianose), o que também causa dificuldade de concentração.

Além disso, o coração trabalha mais para compensar a redução do transporte de oxigênio, levando a problemas como o aumento da frequência cardíaca.

Nesses casos, é importante buscar orientação médica imediata ou ir ao pronto-socorro o mais rápido possível, para evitar complicações, como insuficiência respiratória.

O que causa enfisema pulmonar?

As causas do enfisema pulmonar estão diretamente ligadas ao tabagismo. O cigarro, devido à sua natureza altamente prejudicial aos pulmões, é o principal agente causador dessa doença, já que ela é desencadeada principalmente pelo contato com fumaça. Além do cigarro, outros produtos derivados também são nocivos nesse contexto, como narguilé, cachimbo, charuto, vape (cigarro eletrônico) e cigarro de maconha.

Entretanto, o risco não se limita apenas a esse grupo. Qualquer indivíduo exposto regularmente a substâncias tóxicas é capaz de desenvolver a doença, incluindo:

  • Exposição crônica a poluição ambiental
  • Contato com poeiras, gases ou produtos químicos, como trabalhadores de fábricas ou transporte de cargas
  • Inalação frequente de fumaça de forno à lenha ou carvão
  • Trabalhar em carvoarias
  • Ter contato regular com queimadas, como é o caso de bombeiros
  • Deficiência de alfa 1 antitripsina (AATD), proteína essencial para a elasticidade do pulmão

Esses contextos levam a deterioração progressiva dos alvéolos pulmonares, resultando na dificuldade de entrada adequada de oxigênio no corpo, que se manifesta por meio dos sintomas de enfisema pulmonar.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico de enfisema pulmonar é conduzido por um pneumologista, iniciando com a anamnese, para avaliar os sintomas, coletar informações sobre o histórico médico do paciente e estilo de vida.

Os exames solicitados para diagnosticar a enfermidade incluem radiografia do tórax ou tomografia pulmonar. Também é realizado um exame de oximetria, em que um dispositivo é colocado em um dos dedos da mão do paciente para medir os níveis de oxigênio no sangue. Se a saturação estiver abaixo do normal, o médico pode solicitar uma gasometria arterial.

Para confirmar o diagnóstico de enfisema, o profissional também prescreve exames como espirometria, que avalia o volume de ar inspirado para determinar sua adequação, e em pacientes jovens, um teste para verificar a deficiência de alfa 1 antitripsina (AATD).

Enfisema pulmonar tem cura? Como é o tratamento?

O enfisema pulmonar não tem cura, porém, é possível gerenciar seus sintomas para promover qualidade de vida ao paciente. O mais importante é buscar orientação de profissionais da saúde capacitados, pois somente eles podem oferecer um diagnóstico preciso da doença e orientar o tratamento mais adequado.

No tratamento, é recomendado o uso de medicamentos e reabilitação pulmonar, praticando exercícios respiratórios que melhoram a qualidade de vida, além de estratégias que ajudem a controlar o peso do paciente, sempre que for necessário. Em estágios avançados, pode ser necessário o uso de oxigênio em casa, até mesmo por longos períodos do dia.

A cirurgia é uma opção em casos mais severos, permitindo a retirada do tecido pulmonar comprometido. O transplante é mantido como último recurso, quando as outras formas de tratamento foram ineficazes.

Essas abordagens devem ser complementadas com mudanças no estilo de vida, para diminuir a velocidade em que a doença avança. Parar de fumar é crucial, assim como evitar a exposição a substâncias como tintas, gases de escapamento, que possuem odores intensos, certos perfumes, velas perfumadas, incenso, entre outros. Manter os filtros de ar-condicionado limpos também é recomendado.

Após o diagnóstico, a expectativa de vida do paciente com enfisema pulmonar varia de acordo com a gravidade da condição. Muitos vivem mais de 10 anos com a doença, mas, em casos mais graves, essa expectativa é reduzida para menos de 5 anos.

Como prevenir enfisema pulmonar?

Uma das melhores formas de prevenir o surgimento de enfisema pulmonar é não fumando, e evitando o fumo passivo. Também é essencial não ignorar e tratar qualquer infecção respiratória, como gripe, resfriado, bronquite e pneumonia. Outras medidas preventivas incluem:

  • Evitar a exposição a produtos com odores fortes, como cloro, ambientadores e poluentes do ar
  • Cuidar com a exposição a temperaturas extremas, evitando ficar em locais muito quentes ou muito frios
  • Manter distância de fogueiras, churrasqueira e outras fontes de fumaça
  • Evitar áreas com nevoeiros, pela qualidade inferior do ar
  • Vacinar-se contra a gripe todos os anos
  • Realizar consultas regulares com um pneumologista

Adotar uma dieta saudável e equilibrada também é essencial, evitando o consumo de alimentos industrializados, ultraprocessados e ricos em sal, e priorizando legumes, frutas, cereais integrais e hortaliças. Incluir gradualmente chá de gengibre na rotina também é uma estratégia eficaz de prevenção devido às suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que contribuem para a manutenção da saúde celular.

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