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Paralisia facial

Condição afeta o funcionamento do nervo facial, deixando parte do rosto paralisado

O que é paralisia facial?

A paralisia facial é uma condição que afeta o funcionamento do nervo facial, responsável por controlar os movimentos dos músculos da face, causando sintomas como boca torta, dificuldade para fechar um dos olhos, formigamento ou falta de expressão no rosto. Estima-se que, a cada ano, cerca de 80 mil brasileiros convivam com esse problema.

Suas causas são diversas, como infecções virais, traumas, tumores, doenças autoimunes ou acidente vascular cerebral (AVC). O tratamento depende da causa e da gravidade, e inclui medicamentos, fisioterapia, cirurgia ou estimulação elétrica.

A maioria dos casos de paralisia facial se resolve em algumas semanas ou meses, porém, alguns deixam sequelas permanentes.

Quais são os tipos de paralisia facial?

São dois tipos principais de paralisia facial:

  • Central: ocorre quando há uma lesão nas áreas do cérebro responsáveis pelo controle dos movimentos da face, como em casos de AVC, doenças degenerativas ou tumores. Nesse tipo, geralmente só a parte inferior do rosto é afetado, e os sintomas são mais leves.

  • Periférica: ocorre quando há uma alteração no funcionamento do nervo facial, que transmite os impulsos nervosos do cérebro até os músculos da face, como em casos de infecções, traumas, tumores ou doenças autoimunes. Nesse tipo, todo um lado do rosto é afetado, causando assimetria e dificuldade para realizar movimentos faciais. Os sintomas também são mais graves.

Existem pelo menos 17 tipos de paralisia facial periférica conhecidos pela ciência, cada um com suas características e causas específicas. Os principais e mais comuns são:

  • Paralisia de Bell: a Paralisia de Bell é o tipo mais frequente, representando cerca de metade dos casos. É considerada idiopática, ou seja, sem causa definida, mas pode estar relacionada a infecções virais, como herpes simples ou zóster.

  • Paralisia facial bilateral: é um tipo raro que afeta ambos os lados da face. É causada por diversas condições, como doença de Lyme, sarcoidose, HIV, síndrome de Guillain-Barré, tumores e meningite.

  • Paralisia facial com hipermimia paradoxal: acontece devido a lesões cerebrais que afetam a ligação entre o cérebro e os nervos e músculos da face. É caracterizada por um aumento involuntário das expressões do rosto em dados momentos, enquanto, em outros, há uma interrupção dos movimentos.

  • Paralisia facial congênita e em crianças: é um tipo que ocorre desde o nascimento ou na infância. É causada por malformações congênitas, traumas obstétricos, infecções, tumores ou síndromes genéticas.

Quais são os sintomas?

Os sintomas da paralisia facial variam conforme a causa, a extensão e a localização da lesão no nervo ou no cérebro que afeta os movimentos da face. Confira:

  • Boca torta, sendo mais evidente ao sorrir ou falar
  • Sensação de boca e/ou olhos secos
  • Falta de expressão em um dos lados da face
  • Não conseguir fechar completamente um dos olhos, levantar uma das sobrancelhas ou franzir a testa
  • Dor ou formigamento na cabeça ou na mandíbula
  • Aumento da sensibilidade do som em um dos ouvidos
  • Dificuldade para falar e comer
  • Salivação excessiva

Esses sintomas aparecem de forma súbita ou gradual e duram de algumas horas a meses, dependendo da gravidade e do tratamento. Em alguns casos, há sequelas permanentes, como assimetria facial, espasmos musculares ou lacrimejamento involuntário.

Se você apresentar algum desses sintomas, procure um médico o quanto antes para uma avaliação e um diagnóstico adequado. O tratamento precoce aumenta as chances de recuperação e evita complicações.

Quais são as causas e fatores de risco?

Algumas das principais causas da paralisia facial são:

  • Infecções virais, como herpes simples, herpes zóster, citomegalovírus (herpes-vírus) ou varicela
  • Traumas ou lesões na cabeça, no rosto ou no ouvido
  • Tumores na cabeça, no pescoço ou no cérebro
  • Doenças autoimunes, como esclerose múltipla ou síndrome de Guillain-Barré
  • AVC (Acidente Vascular Cerebral)
  • Complicações de cirurgias na face ou na glândula parótida (responsável pela produção de saliva)
  • Alterações metabólicas, como diabetes ou hipertireoidismo
  • Síndromes congênitas, como síndrome de Melkersson-Rosenthal ou síndrome de Moebius

Alguns fatores de risco que podem aumentar a chance de desenvolver a condição são:

Se você tiver algum desses fatores de risco, é importante cuidar da sua saúde e prevenir possíveis infecções ou traumas que possam afetar o nervo facial ou o cérebro.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é feito por um neurologista, que irá avaliar os sintomas, o histórico e os exames do paciente.

Ao examinar o paciente, o médico pode pedir que ele faça diferentes movimentos com o rosto, como sorrir, franzir a testa, levantar as sobrancelhas ou fechar os olhos.

Além disso, solicita exames complementares, como ressonância magnética, tomografia computadorizada ou eletroneuromiografia, para identificar a causa, a localização e a extensão da lesão no nervo facial ou no cérebro. Essas avaliações ajudam a diferenciar a paralisia facial de outras condições, como AVC, tumores, infecções ou doenças autoimunes.

O diagnóstico precoce e correto é importante para definir o melhor tratamento e o prognóstico da paralisia facial.

Paralisia facial tem cura? Qual o tratamento?

A paralisia facial tem cura na maioria dos casos, dependendo da causa, gravidade e tempo de início do tratamento.

O tratamento é feito por diferentes especialistas e envolve o uso de medicamentos como corticoides e antivirais, fisioterapia, fonoaudiologia e exercícios específicos para estimular os músculos faciais. Em alguns casos, é necessária a cirurgia para corrigir sequelas, como movimentos involuntários ou rigidez da face.

Os profissionais mais indicados para o tratamento são um neurologista ou neurocirurgião, otorrinolaringologista, fonoaudiólogo e fisioterapeuta. Além deles, o paciente pode se beneficiar de um acompanhamento psicológico com um psicólogo, para ajudar a lidar com as questões emocionais, sociais e estéticas.

Por afetar a qualidade de vida, autoestima e saúde emocional das pessoas, é fundamental buscar apoio profissional e familiar para lidar com essa situação.

É possível prevenir a paralisia facial?

Por ser uma condição que tem diversas causas, nem sempre é possível prevenir a paralisia facial. No entanto, algumas medidas ajudam a reduzir o risco da doença. Confira:

A paralisia facial pode ser confundida com um acidente vascular cerebral (AVC). Por isso, se houver outros sintomas, como fraqueza, desorientação, dor de cabeça ou perda de consciência, procure uma emergência médica imediatamente.

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