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Transtorno bipolar

Portador da doença mental sofre com oscilações no humor, da tristeza profunda até a euforia extrema

O que é o transtorno bipolar?

Também chamada de doença bipolar ou doença maníaco-depressiva, o transtorno afetivo bipolar provoca oscilações significativas no comportamento e no humor da pessoa, que podem variar de depressão até a mania, ou seja, da tristeza profunda até a euforia extrema, de forma repentina e com comprometimento da capacidade funcional.

Esse transtorno psiquiátrico ocorre em homens e mulheres e pode começar a se manifestar no final da adolescência ou no início da vida adulta. A condição mental grave afeta cerca de 6 milhões de brasileiros, homens e mulheres na mesma proporção, na faixa dos 20 até os 40 anos.

É importante lembrar que nem toda mudança de humor significa que existe um transtorno bipolar. Para que a doença seja identificada, é necessário fazer uma avaliação com o psiquiatra ou psicólogo, para detectar como a pessoa lida com as fases da vida e como seu comportamento interfere na sua rotina.

Saiba mais sobre Transtorno Bipolar com o psicólogo Everton Mendes

Quais são os tipos de transtorno bipolar?

De acordo com os manuais internacionais de classificação diagnóstica de transtornos de saúde mental e outras doenças, o transtorno afetivo bipolar pode ser classificado em 4 tipos:

Transtorno Bipolar Tipo 1

O quadro se caracteriza por períodos de mania com duração mínima de 7 dias, alternados com períodos de humor deprimido que podem se estender por semanas a meses. Em ambos, os sintomas são intensos e provocam mudanças importantes no comportamento e conduta, podendo afetar dramaticamente os relacionamentos pessoais e profissionais. A gravidade pode ser alta, com risco de suicídio e outras complicações psiquiátricas, muitas vezes exigindo internação hospitalar.

Transtorno Bipolar Tipo 2

Episódios de depressão alternados com períodos de hipomania; estado leve de euforia, excitação, otimismo e, às vezes agressividade, sem comprometer comportamentos e condutas a ponto de prejudicar a funcionalidade do paciente.

Transtorno Bipolar Não Especificado ou Misto

Sintomas sugerem transtorno afetivo bipolar, entretanto não se manifestam em número ou em tempo suficiente para serem classificados em um dos dois tipos citados anteriormente.

Transtorno Ciclotímico

O quadro mais leve de todos, em que a pessoa apresenta oscilações crônicas de humor levemente deprimido com hipomania em curtos espaços de tempo, podendo ser no mesmo dia, inclusive. Muitas vezes esses quadros passam despercebidos, sendo essas pessoas entendidas como pessoas de temperamento instável e difícil.

Quais são os sinais psicológicos/comportamentais?

Os sintomas de transtorno bipolar dependem da fase de humor que a pessoa apresenta, e podem variar entre episódio maníaco, depressivo ou ambos:

Em episódio maníaco

  • Agitação, euforia e irritabilidade
  • Comportamento incomum
  • Fala muito rápida
  • Falta de concentração
  • Crença irrealista em suas habilidades
  • Tendência ao abuso de drogas
  • Falta de sono
  • Negação de que algo está errado
  • Aumento do desejo sexual
  • Comportamento agressivo

Em episódio depressivo

  • Mau humor, tristeza, ansiedade e pessimismo
  • Sentimento de culpa, inutilidade e desamparo
  • Perda de interesse por coisas que se gostava
  • Sensação de fadiga constante
  • Dificuldade de concentração
  • Irritabilidade e agitação
  • Sono excessivo ou falta de sono
  • Alterações no apetite e peso
  • Dores crônicas
  • Pensamentos de suicídio e morte

Essas manifestações clínicas e comportamentais podem estar presentes durante semanas, meses ou anos e são capazes de se manifestar durante todo o dia, todos os dias.

Quais podem ser as causas do transtorno bipolar?

Não foi estabelecida uma causa para o transtorno bipolar. No entanto, estudos indicam que a condição pode estar associada a alterações em certas áreas do cérebro e nos níveis de vários neurotransmissores, como noradrenalina e serotonina e, até mesmo, à genética.

Quais são os fatores de risco?

Atualmente, alguns do principais fatores de risco conhecidos são:

  • Histórico familiar

  • Períodos de estresse elevado, como a morte de um ente querido ou outro evento traumático, como depressão pós-parto

  • Abuso ou maus-tratos na infância

  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas

  • Uso de drogas

  • Uso de medicações inibidoras do apetite

  • Disfunções da tireoide

Como diagnosticar o transtorno psiquiátrico?

O diagnóstico do transtorno bipolar é clínico, baseado no levantamento da história e no relato dos sintomas pelo próprio paciente, por um amigo ou familiar.

Em geral, a conclusão leva mais de dez anos para ser estabelecida, porque os sinais podem ser confundidos com os sintomas de doenças como esquizofrenia, depressão maior, síndrome do pânico e distúrbios da ansiedade.

Por isso, é importante ter o diagnóstico diferencial antes de propor qualquer medida terapêutica.

Qual é o tratamento para bipolaridade? Tem cura?

O transtorno afetivo bipolar não tem cura, mas pode ser controlado. Dessa forma, o tratamento começa após o diagnóstico e dura até o fim da vida do portador.

Entre as formas de tratamento, estão inclusos:

  • O uso de medicamentos estabilizadores do humor, antipsicóticos, antidepressivos e ansiolíticos
  • Sessões de psicoterapia, com o objetivo de reduzir as oscilações de humor
  • Mudanças no estilo de vida do paciente, como o fim do consumo de substâncias psicoativas (cafeína, anfetaminas, álcool e cocaína, por exemplo), o desenvolvimento de hábitos saudáveis de alimentação e sono e redução dos níveis de estresse
  • Fototerapia, que utiliza de luzes coloridas para influenciar o humor da pessoa
  • Métodos naturais, como ioga, pilates, caminhadas, bebidas calmantes, etc.

O carbonato de lítio tem-se mostrado útil para reverter os quadros agudos de euforia e evitar a recorrência das crises. A associação de lítio com antidepressivos e anticonvulsivantes tem demonstrado maior eficácia para prevenir recaídas. No entanto, os antidepressivos devem ser utilizados com cuidado, porque podem provocar uma guinada rápida da depressão para a euforia ou acelerar a incidência das crises.

A psicoterapia é outro recurso importante no tratamento da bipolaridade, uma vez que oferece suporte para o paciente superar as dificuldades impostas pelas características da doença, ajuda a prevenir a recorrência das crises e promove a adesão ao tratamento medicamentoso que, como ocorre na maioria das doenças crônicas, deve ser mantido por toda a vida.

Como prevenir as crises?

Para manter uma vida com rotina normal, o paciente com transtorno bipolar deve tomar os medicamentos regularmente, no horário e na dose prescrita pelo médico, além de evitar o consumo de bebidas alcoólicas e drogas.

As complicações do transtorno bipolar surgem quando o tratamento não é realizado adequadamente e incluem depressão profunda, que pode resultar em tentativa de suicídio, ou alegria excessiva, que pode levar a decisões impulsivas e a gastar todo o dinheiro, por exemplo.

Nestes casos, pode ser necessário internar a pessoa para estabilizar a crise de humor e controlar a doença.

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