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Bicho geográfico

A larva migrans cutânea se hospeda na pele de seres humanos, causando vermelhidão e muita coceira

O que é o bicho geográfico?

Presente no intestino e fezes de cães e gatos, a larva migrans cutânea, também conhecida como bicho geográfico, é um parasita responsável por causar dermatite serpiginosa em humanos.

Esse tipo de dermatite causa muita coceira, vermelhidão e lesões que se parecem com um mapa. É desse último sintoma, inclusive, que surge o nome “bicho geográfico” para a doença.

Geralmente, a contaminação em humanos acontece quando a larva entra no organismo por meio de ferimentos e cortes na pele. A transmissão não ocorre de pessoa para pessoa, por isso, o mais comum é que o contágio aconteça em solos contaminados por fezes de animais, principalmente em praias e parques.

Os locais do corpo de contaminação mais frequente são os pés, os joelhos, as mãos e as nádegas, já que são áreas que têm contato mais fácil com o chão contaminado pelos parasitas. Na parte do corpo em que a larva se instala, é possível notar um ponto vermelho e elevado. Esse é o principal sinal de entrada do bicho geográfico.

Quais são os principais sintomas?

  • Coceira intensa, que piora durante a noite
  • Sensação de movimento de baixo da pele
  • Vermelhidão e lesões que se assemelham a um mapa e que indicam o caminho percorrido pela larva
  • Inchaço na pele
  • Existência de um ponto vermelho e inchado geralmente nas mãos, pés, nádegas e joelho, apontando o local de entrada do parasita

Os sintomas aparecem minutos ou até semanas após o contato inicial com a larva, já que ela pode permanecer dormente por algum tempo até começar a se movimentar e liberar a secreção que causa a irritação na pele.

Com a doença ativa, é possível notar os primeiros sintomas e perceber que as lesões em linhas vermelhas, que formam um “mapa”, podem avançar até cerca de um centímetro por dia.

Entenda o ciclo de vida do bicho geográfico

Cães e gatos são os hospedeiros definitivos da larva migrans cutânea. O contágio nesses casos acontece quando eles ingerem o verme adulto por meio de água ou alimentos contaminados.

No intestino desses animais, o parasita encontra condições favoráveis para evoluir. Os ovos eclodem nas fezes dos animais e liberam as larvas no solo. Essas larvas se alimentam das bactérias presentes no chão até completarem a fase evolutiva e se tornarem prontos para infectar seres humanos ou outros animais.

Como evitar a transmissão?

Como citamos, a transmissão em humanos acontece pelo contato com o solo contaminado pelas larvas. Os locais mais comuns são praias e parques, áreas em que cães e gatos podem circular livremente.

Entretanto, o parasita pode se proliferar em qualquer lugar em que ele encontre condições adequadas. Por isso, é preciso ter atenção em tanques de areia para crianças, gramados, quintais, quadras de esporte, entre outros.

O recomendado é não andar descalço e evitar ao máximo ter contato com o solo, principalmente se houver presença frequente de cães e gatos. Em praias e parques, se for deitar na areia ou na grama, é essencial estender uma toalha para não ter contato direto com o chão.

Se você andou descalço ou teve contato com o solo em locais com potencial de infecção, lave cuidadosamente os pés ou outros locais do corpo com água fria. As mãos devem ser lavadas com frequência, especialmente antes das refeições.

Em ambiente doméstico, é importante dar remédios antiparasitários todos os anos para os animais, evitando o ciclo de vida do bicho geográfico. Se for passear com o seu bichinho, recolha imediatamente as fezes dele da rua e faça o descarte correto na lixeira mais próxima.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico de bicho geográfico pode ser feito por um clínico geral ou por um dermatologista. O médico irá analisar os sintomas, avaliar a pele do paciente e considerar a existência de surto da doença nos locais frequentados pela pessoa.

Tudo isso é importante para diferenciar outros problemas de pele e outras dermatites que podem causar sintomas semelhantes.

Bicho geográfico tem cura?

Sim. Em grande parte dos casos, os sintomas desaparecem sozinhos após a morte das larvas que estão no organismo. Mas, para diminuir a coceira e os outros sinais da doença, é recomendado consultar um médico.

Se o bicho geográfico for diagnosticado nos primeiros dias de infecção, o profissional irá prescrever pomadas antiparasitárias para serem aplicadas diretamente nas lesões. Se a doença for descoberta mais tarde, o antiparasitário será em comprimido.

Os sintomas tendem a desaparecer entre dois ou três dias após o início do tratamento. Mas, mesmo com a melhora, é indispensável seguir o que foi prescrito pelo médico até o final, para garantir que a larva seja totalmente eliminada do corpo.

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