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Estrabismo

Condição afeta de 2% a 4% de crianças no Brasil e deixa sequelas se não for tratada

O que é estrabismo?

O estrabismo é caracterizado como a falta de alinhamento dos olhos, e ocorre quando há um desequilíbrio muscular no controle do movimento ocular. Essa condição pode se manifestar de maneira hereditária, desde o nascimento, ou ser adquirida ao longo da vida por diferentes impactos no sistema nervoso central, ou nos olhos.

Em adultos, o estrabismo não é muito comum e está relacionado a traumas ou doenças. Pessoas que desenvolvem estrabismo em fases mais avançadas da vida têm como principal sintoma a diplopia, conhecida como visão dupla, em que os objetos são vistos em dobro.

Quais são os tipos de estrabismo?

Por se tratar de uma estrutura em forma de globo, os olhos conseguem se desviar em todas as direções, e por isso, o estrabismo é classificado de diversas maneiras. O tipo de estrabismo varia conforme sua posição, ângulo e duração, sendo possível que se encaixe em mais de um tipo.

Conforme a posição dos olhos, é chamado de:

  • Estrabismo divergente ou exotropia: quando o desvio do olho é para fora, em direção ao lado do rosto
  • Estrabismo convergente ou esotropia: quando o desvio do olho é em direção ao nariz
  • Estrabismo vertical: quando o desvio é para cima (hipertropia) ou para baixo (hipotropia)

Quanto ao ângulo:

  • Concomitante: quando é constante em qualquer direção
  • Incomitante: quando existe diferença do desvio para perto e para longe, ou seja, o paciente pode apresentar visão dupla em algumas posições do olhar
  • Paralítico: o desvio acontece devido à paralisação de nervos cranianos

A duração é classificada como:

  • Intermitente: acontece de vez em quando
  • Constante: o desvio se mantém o tempo todo
  • Alternante: os dois olhos se desviam, mas ocorre em um olho de cada vez

O que causa estrabismo?

O movimento dos olhos é executado por seis pares de músculos presentes em cada olho. Esses tecidos, ao contraírem ou relaxarem, direcionam os globos oculares para várias direções.

Para alcançar o foco de ambos os olhos ao mesmo tempo em um objeto, é necessário que todos os músculos de cada olho estejam equilibrados e trabalhando em sincronia. O controle desses movimentos é feito pelo cérebro, que transmite impulsos através dos nervos.

Sendo assim, doenças que afetam o cérebro, como paralisia cerebral, Síndrome de Down, hidrocefalia, nascimento prematuro, infecções virais, traumas e tumores cranianos são acompanhadas frequentemente de estrabismo.

Quais são os principais sintomas?

Os sintomas do estrabismo variam conforme a idade em que a condição surge no paciente. Nos primeiros anos de vida o diagnóstico é mais difícil, pois até os 6 meses é considerado normal que os olhos do bebê não fiquem sempre alinhados. A visão da criança se desenvolve até os 7 anos, e no início, não é possível perceber o principal sintoma: a diplopia.

Diplopia é uma queixa constante em casos de estrabismo que surgem nas crianças maiores e em adultos. Geralmente, as crianças desenvolvem um mecanismo de supressão e acabam deletando a imagem que foi formada pelo olho que sofreu o desvio. Como resultado, devido à falta de uso, a região do cérebro responsável pela visão desse olho não se desenvolve de maneira adequada, levando a uma perda gradual da visão, chamada de ambliopia ou olho preguiçoso.

Outros sintomas do estrabismo são:

  • Dor de cabeça
  • Torcicolo, devido à necessidade de inclinar ou virar a cabeça para focar um objeto
  • Não perceber profundidade
  • Descoordenação do movimento dos olhos

Em crianças é possível notar:

  • Dificuldade para pegar um objeto próximo
  • Não conseguir enxergar algo próximo
  • Olhos que parecem ter movimentos trocados, não se movem juntos
  • Fechar mais os olhos para conseguir enxergar melhor

Ao notar algum desses sinais, é recomendado buscar orientação de um oftalmologista para que seja feita uma avaliação adequada, identificando o grau e o tipo de desvio, e assim dando início ao tratamento mais adequado.

Como é feito o diagnóstico?

É possível fazer o diagnóstico de estrabismo ainda na primeira infância por meio de exames oftalmológicos periódicos, em que o médico ilumina os olhos e observa a direção e de que forma a luz é refletida, partindo do mesmo ponto em cada uma das pupilas.

Crianças mais velhas são examinadas de uma maneira mais completa, com exames de imagem, como tomografia ou ressonância magnética do cérebro, ou da medula espinhal em casos de paralisia dos nervos cranianos. O médico também pode solicitar exames de sangue para investigar distúrbios genéticos.

A partir do momento em que o estrabismo é diagnosticado e seu grau identificado, o especialista indicará o tratamento mais adequado para fortalecer a musculatura dos olhos, promover o alinhamento, prevenir a redução da visão ou sua perda total.

Estrabismo tem cura? Como é o tratamento?

As maneiras de tratar o estrabismo são diferentes dependendo da idade e do tipo da condição. Em certos casos, indica-se o uso de óculos para tentar corrigir as alterações visuais que o paciente possa ter. Além disso, exercícios ortópticos são indicados para estimular os músculos que sustentam nossos olhos.

Em crianças, é essencial iniciar o tratamento o mais cedo possível, de preferência antes dos 2 anos. Depois disso, as chances de cura começam a piorar, uma vez que as células cerebrais atrofiadas não podem ser recuperadas.

O estrabismo não deve ser ignorado em crianças, e nem se deve assumir que ele desaparecerá com a idade. Caso a ambliopia surja e não seja tratada, é possível que ocorra perda total da visão. Crianças mais velhas podem ter uma melhora da visão, mas após o amadurecimento do sistema visual, que ocorre entre os 6 e 7 anos, a resposta ao tratamento é menor.

Nos casos em que o grau de desvio é muito grande, existe grande perda da capacidade visual e o tratamento com exercícios ou óculos não foi o suficiente, a cirurgia é recomendada. O procedimento é feito nos músculos que movimentam o olho; o cirurgião manipula os tecidos ao redor do globo ocular para colocá-los no lugar desejado. A internação é de poucas horas e a recuperação é rápida.

Para saber qual o tratamento mais indicado é necessário consultar um oftalmologista. Apenas uma avaliação individual irá apontar quais as melhores formas de tratar o estrabismo.

É possível prevenir o estrabismo?

Não há formas de prevenir o surgimento do estrabismo, somente suas possíveis complicações. Crianças até os 3 anos devem fazer um acompanhamento oftalmológico com especialista regularmente, mesmo que não haja queixas e nem um desvio aparente, pois há a possibilidade de existir um grau mínimo de desvio, que passa despercebido e que não é o suficiente para causar visão dupla.

Além disso, é indispensável investigar outros possíveis problemas de visão que a criança possa ter, como miopia, hipermetropia ou astigmatismo.

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