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Herpes Zóster

Doença aparece na pele e é causada pelo Vírus Varicela-Zoster, o mesmo que provoca catapora

O que é herpes zóster?

A herpes zóster, condição que aparece na pele também chamada de cobreiro, é, basicamente, o ressurgimento no corpo do Vírus Varicela-Zoster (VVZ), o mesmo que provoca a catapora. De forma geral, as pessoas contraem a doença contagiosa na infância e superam os sintomas em uma janela curta de tempo.

No entanto, o vírus fica latente (“adormecido”) no organismo durante toda a vida da pessoa. Ele pode ressurgir, anos depois, na idade madura (normalmente após os 50 anos) ou em momentos em que o sistema imunológico fica comprometido, com as defesas baixas, como no caso de pacientes com Aids, doenças crônicas (câncer, hipertensão, diabetes) ou que passam por transplantes de órgãos ou outros procedimentos cirúrgicos como na coluna ou após algum trauma ósseo.

Na verdade, o único requisito para desenvolver herpes zóster é ter tido catapora em algum momento da vida.

Quais são os sintomas de herpes zóster?

Os principais sintomas de herpes zóster são:

  • Bolhas e vermelhidão que afetam apenas um lado corpo
  • As bolhas formas um "caminho" e, ao secarem, formam crostas
  • Coceira no local afetado
  • Dor, formigamento ou queimação na região afetada
  • Febre baixa, entre 37 e 38ºC

Antes do aparecimento das lesões de pele, na maior parte dos casos, ocorrem os seguintes sinais:

  • Dores nos nervos
  • Formigamento, agulhadas, adormecimento, sensação de pressão ou cócegas
  • Ardor e coceira
  • Dor de cabeça
  • Mal-estar
  • Distúrbios gastrointestinais

De um a três dias depois das primeiras manifestações clínicas, a pele fica avermelhada e surgem bolhas com líquido dentro. São chamadas de vesículas e transportam os vírus.

As erupções costumam durar de 7 a 10 dias e melhoram em aproximadamente 2 a 4 semanas. Mas o vírus tem a capacidade de afetar o nervo que passa por trás das regiões onde aparecem as bolhas e causa dor muito forte nesses locais. Essa dor intensa é chamada de nevralgia. Em pessoas de idade mais avançada, pode permanecer por até 100 dias. Já em crianças e jovens, é possível que nem apareça.

As partes do corpo mais atingidas pela doença são o tórax, pescoço e costas. Quando as lesões surgem no rosto, atingem o nervo trigêmeo e há o risco de provocarem problemas nos olhos. Nesses casos, o paciente deve ser acompanhado por um médico oftalmologista. Nos quadros mais graves, podem provocar cegueira e surdez.

Como ocorre a contaminação com herpes zóster?

É raro, mas o vírus herpes zóster pode ser contagioso para uma pessoa que não esteja imune à varicela, caso ela entre em contato direto com as lesões cutâneas na pele do paciente que está sofrendo da doença. Se isso ocorrer, quem for infectado desenvolverá primeiro a catapora, para depois, no futuro, ter possibilidade de apresentar herpes zóster.

Para evitar que outras pessoas se contaminem, o mais importante é tomar cuidado ao tocar nas feridas. O paciente deve lavar as mãos com água e sabão antes e depois de lidar com a lesão. Se as bolhinhas estourarem, deve-se cobrir a região para não deixar que o líquido contendo vírus vaze e espalhe a infecção. É importante separar toalhas, roupas de cama e objetos pessoais que entrarem em contato com a pele lesionada.

Como é o diagnóstico de herpes zóster?

Os sintomas de herpes zóster também podem estar presentes em outras doenças (como impetigo, dermatite de contato, dermatite herpetiforme e herpes simples), sendo importante consultar o médico para que seja feita uma avaliação das lesões.

O diagnóstico da condição pode ser feito pelo dermatologista, infectologista ou clínico geral por meio da análise dos sinais e sintomas apresentados pelo paciente. Além disso, é feita uma observação das feridas na pele, podendo ser também coletada uma pequena amostra da secreção para ser avaliada em laboratório.

Como é o tratamento da doença?

Herpes zóster não tem cura, mas o tratamento pode controlar a doença, diminuindo os sintomas e reduzindo as chances de complicação, como as infecções bacterianas da pele ou a nevralgia pós-herpética.

Os tratamentos mais comuns incluem:

  • Medicamentos antivirais para reduzir a dor e a duração das lesões
  • Analgésicos ou anti-inflamatórios não esteroides para a dor
  • Prevenção das infecções secundárias das lesões da pele

Os medicamentos fazem com que as lesões desapareçam após um período de duas a quatro semanas. Porém, com a queda da imunidade, o vírus pode ser reativado e a doença consegue se desenvolver novamente.

Também é importante tomar os seguintes cuidados:

  • Lavar diariamente a região afetada com água morna e sabão neutro sem esfregar, secando bem para evitar o desenvolvimento de bactérias na pele
  • Utilizar roupa confortável, pouco apertada e de algodão para permitir que a pele respire
  • Colocar compressas frias sobre a região afetada para aliviar a coceira
  • Não aplicar pomadas ou cremes sobre as bolhas, evitando que a pele fique irritada

Como é a prevenção da doença?

No Brasil, existem, atualmente, dois tipos de vacina para prevenir o ressurgimento do Vírus Varicela-Zoster (VVZ):

  • Vacina herpes-zóster atenuada: é administrada em dose única, por via subcutânea para adultos acima de 50 anos de idade. O calendário de vacinação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomenda a partir dos 60 anos

  • Vacina herpes-zóster recombinante (VZR): com o vírus inativado, é o imunizante mais recente, tendo chegado ao Brasil em junho de 2022 e está disponível, por enquanto, apenas em serviços privados. É indicada para pessoas com imunidade comprometida a partir de 18 anos de idade e para adultos com 50 anos ou mais.

Para ajudar a evitar a contaminação, além da vacinação, há outras recomendações:

  • Lavar as mãos com água e sabonete após tocar nas lesões
  • Cortar as unhas dos pacientes e dos cuidadores
  • Crianças com catapora só devem retornar à escola quando as bolhas estiverem secas, já com crostas
  • Higienizar objetos que possam estar infectados
  • Se tiver mais de 50 anos e debilitado por algum motivo ou com uma carga muito grande de estresse, não se automedicar se reconhecer os sintomas da doença e procurar atendimento médico imediatamente
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