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Linfoma

Primeiro sinal deste câncer do sistema linfático é o inchaço de gânglios no pescoço, virilha ou axila

O que é linfoma?

Linfoma é o nome dado ao câncer do sistema linfático (complexa rede de vasos por onde circula um líquido chamado linfa). O câncer é definido pelos médicos como sendo o crescimento anormal e acelerado de uma célula não saudável. Quando ela se reproduz continuamente no sistema linfático, integrante das defesas do organismo, o paciente é diagnosticado com linfoma.

Este câncer afeta os linfócitos, glóbulos brancos responsáveis pela imunidade do corpo. A doença oncológica se desenvolve nos linfonodos (gânglios linfáticos encontrados em várias partes do corpo, principalmente na axila, no pescoço e na virilha).

Embora os sintomas geralmente sejam semelhantes, existem diferentes tipos da condição, como o linfoma de Burkitt e o linfoma folicular. A sua identificação geralmente é feita por meio da biópsia de linfonodos afetados, sendo necessária para que o tratamento mais apropriado possa ser indicado.

Em caso de suspeita de linfoma, é importante consultar um clínico geral, hematologista ou oncologista para uma avaliação e iniciar o tratamento adequado, que pode envolver desde quimioterapia até cirurgia.

No Brasil, os linfomas são a oitava forma mais comum de câncer, com incidência em torno de 6 pessoas a cada 100 mil habitantes, havendo leve predominância de homens em relação à incidência nas mulheres. O risco de morte por linfoma é de cerca de 2 para cada 100 mil pessoas.

Quais são os sintomas de linfoma?

O principal sinal do linfoma é o surgimento de caroços e ínguas em locais do corpo como a virilha, o pescoço e as axilas.

Outros sintomas podem incluir:

Na maior parte das vezes, essas manifestações clínicas não são causadas por câncer. Porém, caso não haja melhora em poucos dias, é importante procurar um médico para investigar e tratar as origens desses sintomas, alterações e desconfortos.

Quais são os tipos de linfoma?

Existem mais de 40 subtipos de linfomas, divididos inicialmente em dois grupos: os **Linfomas de Hodgkin (LH) e os Linfomas não-Hodgkin (LNH) **, classificados de acordo com a célula afetada.

  1. No Linfoma de Hodgkin, as células atingidas são os linfócitos do tipo B, que fazem parte do sistema de defesa do organismo. De modo geral, os linfomas de Hodgkin afetam pacientes de mais idade e costumam ser mais raros

  2. Os Linfomas não Hodgkin afetam os linfócitos T e B e são mais comuns

Linfoma de Burkitt

Há ainda o chamado Linfoma de Burkitt, que se desenvolve mais em crianças do sexo masculino do que em adultos e atinge com maior frequência órgãos do abdômen. Entretanto, por ser um câncer agressivo, em que as células cancerosas têm crescimento rápido, é capaz de atingir outros órgãos, como fígado, baço, medula óssea e até os ossos da face.

Este câncer é associado à infecção pelo vírus Epstein Barr (EBV) ou pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), mas também pode surgir de alguma alteração genética.

Depois da avaliação dos sintomas (ínguas no pescoço, axilas, virilhas ou inchaço na barriga ou no rosto), o hematologista vai estabelecer o diagnóstico por meio de biópsia e exames de imagem. Com a confirmação de Burkitt, é indicado o tratamento mais adequado, que geralmente é a quimioterapia.

Quais são as causas e fatores de risco para linfoma?

O linfoma é causado pela multiplicação exagerada de linfócitos, afetando o funcionamento dos nódulos linfáticos, da medula óssea e outros órgãos.

Acredita-se que a doença possa estar relacionada a questões como a idade, sendo que o linfoma não Hodgkin é mais comum em pacientes com mais de 60 anos.

Há estudos que mostram uma relação entre linfoma e infecções virais por HIV e Epstein-Barr e bacterianas por Helicobacter pylori ou ainda tipos variados de hepatite.

Além disso, condições que afetam a imunidade do paciente, como em transplantados, uso de medicamentos imunossupressores e doenças autoimunes como lúpus podem aumentar as chances de desenvolvimento deste câncer.

O contato direto e contínuo com produtos químicos de alta periculosidade, como em atividades laborais industriais, e histórico de exposição a pesticidas e herbicidas também configuram fatores de risco.

Como é o diagnóstico do linfoma?

Os sintomas do linfoma são muito parecidos com os sinais de outras doenças. Por isso, o diagnóstico por parte do hematologista (especialista em glóbulos brancos e responsável por analisar, diagnosticar e tratar doenças e alterações no sangue) envolve a realização de testes variados.

Podem ser realizados exames laboratoriais, como o hemograma completo, além de exames de imagem das partes do corpo afetadas e, por fim, biópsias de medula óssea para permitir que a detecção do tipo de linfoma seja bem determinada.

Linfoma tem cura? Como é o tratamento da doença?

O linfoma pode ser curado em alguns casos, principalmente quando diagnosticado nas fases iniciais. No entanto, a resposta ao tratamento também depende da classificação e grau do linfoma, o que dificulta a cura.

Com o acompanhamento de um oncologista, o tratamento é baseado no emprego de quimioterapia, associada ou não à imunoterapia (administração de medicamentos que ajudam o sistema imunológico a combater as células malignas), de acordo com o tipo específico do câncer.

Para a definição da opção terapêutica mais adequada, também devem ser levadas em consideração as condições físicas do paciente e se ele apresenta comorbidades, como doenças cardiovasculares ou pulmonares que possam comprometer a tolerância clínica ao tratamento oncológico.

Em alguns casos, são indicados transplante de medula óssea e cirurgia para a retirada dos linfonodos afetados, dependendo dos locais em que se encontram e do seu tamanho e quantidade.

Existe prevenção para o linfoma?

Não há uma forma própria de prevenção ao desenvolvimento de linfomas, como é possível adotar alguns hábitos para evitar outras formas de câncer. Um exemplo desses seria o câncer de pulmão, em que combater o tabagismo (parar de fumar) reduz significativamente os riscos.

Com o linfoma, a melhor forma de atuar é na detecção e diagnóstico precoce, que pode permitir o tratamento ainda em estágios menos avançados da doença. Alguns tipos de linfomas são considerados curáveis com as terapias disponíveis atualmente.

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