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Miosite

Inflamação dos músculos causa dor, fraqueza e dificuldade de realizar movimentos 

O que é a miosite?

A miosite é a inflamação dos músculos, que causa dor, desconforto, fraqueza e dificuldade de realizar movimentos que dependem do músculo ou grupo muscular afetado pela inflamação.

A doença pode ser crônica, durando vários anos, ou aguda, quando surge subitamente e some, sem necessidade de intervenção.

A inflamação muscular pode se manifestar por diversas razões, chamada de miosite viral, infecciosa ou autoimune. Inclusive, alguns tipos atingem órgãos e articulações.

Os sintomas vão além da dor e da fraqueza muscular progressiva: podem aparecer manchas na pele, febre e outras manifestações clínicas.

A fraqueza muscular pode ser incapacitante, gerando dificuldade para levantar os braços acima da linha dos ombros, subir escadas ou se levantar de uma posição sentada. Normalmente, ela ocorre nos ombros e nos quadris, mas pode afetar os músculos de forma simétrica ao longo do corpo.

Quais são os tipos de miosite?

A miosite pode ser classificada em alguns tipos principais de acordo com a sua causa:

Miosite ossificante

Também chamada de fibrodisplasia ossificante progressiva, é uma doença genética rara na qual os músculos, ligamentos e tendões vão gradualmente se transformando em osso, devido a traumas como fratura ou lesão muscular.

Provoca perda dos movimentos nas articulações afetadas, levando à incapacidade de abrir a boca, surdez ou dificuldade em respirar.

Miosite infantil

Atinge crianças entre os 5 e 15 anos. De causa ainda desconhecida, provoca fraqueza muscular, lesões avermelhadas na pele e dor generalizada, com dificuldade para subir escadas, vestir-se, pentear cabelos ou engolir.

Miosite infecciosa

Provocada por infecções como gripe ou até triquinose (pela ingestão de carne de porco ou de animais selvagens crua ou malcozida), causa dores, fraqueza muscular e febre.

Miosite viral aguda

É um tipo raro da doença que torna os músculos inflamados, enfraquecidos e dolorosos. Os vírus do HIV e das gripes comuns podem causar esta infecção.

Os sintomas se desenvolvem rapidamente e o paciente pode inclusive ficar incapaz de sair da cama com tanta dor e fraqueza durante a infecção.

Quais são os sintomas da miosite?

Os principais sintomas de miosite são:

  • Fraqueza muscular progressiva, piorando ao longo do tempo
  • Dor muscular constante em um determinado local do corpo
  • Dores nas articulações
  • Perda de peso
  • Febre
  • Cansaço excessivo
  • Perda da voz ou voz anasalada
  • Dificuldade para respirar ou engolir (disfagia)
  • Irritação
  • Problemas para se levantar quando está sentado ou sofre uma queda
  • Erupções cutâneas (manchas na pele)

Os sintomas podem variar de acordo com o tipo e causa da doença. Em longo prazo, a condição pode provocar uma progressiva degeneração muscular, além de fazer com que a inflamação apareça em outras partes do corpo, inclusive nas paredes de veias e artérias ou no coração, que também são estruturas compostas por tecido muscular.

É importante que o reumatologista ou clínico geral seja consultado para fazer o diagnóstico correto, pois os sinais descritos acima podem ser confundidos com sintomas de diversas outras doenças.

O que causa miosite?

Existem muitas causas para a miosite. A doença pode acontecer devido a alterações genéticas ou do sistema imunológico, em que ele começa a atacar o próprio corpo, levando à inflamação dos músculos e, consequentemente, ao aparecimento dos sintomas.

Além disso, a miosite também pode ser consequência de infecção por vírus, parasitas ou bactérias ou efeito colateral de medicamentos.

A inflamação muscular pode ser causada por:

  • Trauma, ou seja, um choque ou pancada que afeta os músculos
  • Doença autoimune
  • Bactérias ou vírus (como gripe, dengue ou Covid-19)
  • Excesso de exercícios físicos ou treinos realizados de forma incorreta
  • Uso de alguns remédios
  • Fatores genéticos
  • Câncer

A miosite autoimune geralmente ocorre em adultos de 40 a 60 anos ou em crianças de 5 a 15 anos. A probabilidade de mulheres desenvolverem esta doença é duas vezes maior do que a dos homens.

Pessoas negras têm chances 3 a 4 vezes maior de ter a alteração do que pessoas brancas. Em adultos, essas doenças podem ocorrer isoladamente ou como parte de outras doenças do tecido conjuntivo, como a doença mista do tecido conjuntivo, lúpus eritematoso sistêmico ou esclerose sistêmica.

A causa de miosite autoimune é desconhecida. Os vírus podem desempenhar um papel e câncer é capaz de, ocasionalmente,, desencadear esse distúrbio, que também pode ser hereditário.

Existem quatro tipos de miosite autoimune:

  • Polimiosite - doença rara, crônica e degenerativa, que atinge basicamente os músculos ao redor dos quadris, coxas, ombros, braços e pescoço

  • Dermatomiosite - apresenta alterações cutâneas

  • Miopatias necrotizantes imunomediadas - doenças que matam células musculares (miócitos) e não danificam outros tecidos além dos músculos

  • Miosite de corpo de inclusão - ocorre em pessoas mais velhas, frequentemente envolve outros músculos, como das mãos e dos pés, muitas vezes com desgaste muscular, progressão mais lenta e não responde à terapia

Como diagnosticar miosite?

O diagnóstico da miosite deve ser feito pelo clínico geral, reumatologista, neurologista ou por pediatras, no caso de crianças. O médico fará a avaliação clínica por meio de exame físico e análise do histórico de saúde e hábitos do paciente.

A confirmação da doença se dá após a realização de vários exames, como laboratoriais de sangue e eletromiograma (para avaliação e registro da atividade elétrica produzida pelo músculo).

Além disso, o especialista pode solicitar exames de imagem complementares, como raio-X de tórax e ressonância magnética para verificar como estão os grupos musculares, e ainda uma biópsia (retirada de um pequeno pedaço do tecido) do músculo afetado.

Como é feito o tratamento da inflamação? Miosite tem cura?

O tratamento da miosite depende do que está causando a inflamação muscular. No caso de infecções virais ou bacteriológicas, o tratamento pode envolver o uso de medicamentos antibióticos ou antivirais.

No caso de doenças autoimunes, uma mudança de estilo de vida pode ser necessária para que o paciente não siga apresentando os sintomas de miosite.

Apesar de o acompanhamento médico com reumatologista ter ótimos resultados em algumas semanas, ainda não há uma cura definitiva para a condição.

No entanto, é possível controlar a progressão da doença com os cuidados adequados e consultas frequentes com o especialista. É fundamental manter a rotina prescrita pelo profissional da saúde.

De modo geral, medicamentos como corticoides, analgésicos e anti-inflamatórios podem ser envolvidos no tratamento da miosite, casados com a realização de exercícios físicos com orientação profissional.

Um fisioterapeuta poderá conduzir o paciente na recuperação e condicionamento. Da mesma forma, um fonoaudiólogo pode ajudá-lo a fortalecer os músculos da região da boca e pescoço, fazendo exercícios específicos para que ele consiga engolir.

O médico ainda pode prescrever que o paciente faça uso de alguns tipos de suplemento para ajudar na recuperação da força muscular. Caso a condição cause algum problema na pele, é importante usar protetor solar e/ou roupas que protegem dos raios solares.

O prognóstico da dermatomiosite e polimiosite no paciente diagnosticado precocemente costuma ser bom, mas é importante lembrar que se trata de doença crônica que necessitará de acompanhamento especializado em todo o decorrer da vida.

Em formas graves da doença, existe o risco raro de morte para adultos com quadros progressivos, que são menos comuns, pois a doença pode afetar a respiração, a deglutição e a nutrição.

Como prevenir a miosite?

Nos contextos de causas evitáveis (que não englobam doenças autoimunes e fatores genéticos), o ideal é seguir medidas comuns para prevenir-se de infecções e ter uma boa manutenção da saúde, com hábitos saudáveis e acompanhamento médico regular (sem automedicações e com a realização de exames periódicos).

Também é interessante ter orientação profissional na hora dos exercícios físicos mais intensos.

Suplementação de cálcio, vitaminas e medicações antirreabsortivas também podem ser avaliadas por um especialista.

O diagnóstico diferencial com doenças infecciosas ou neoplásicas ou doenças neurodegenerativas é fundamental.

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