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Rinite

Condição, que pode ser alérgica, se caracteriza pela inflamação das mucosas do nariz e dos olhos

O que é rinite?

A rinite é a inflamação da mucosa nasal, que gera sintomas como coriza frequente, tosse, espirros, dor de cabeça e olhos vermelhos, lacrimejando e coçando, por exemplo.

A condição pode ser alérgica ou não alérgica. Em ambos os casos, os sintomas são parecidos. Cerca de 10% a 25% das pessoas sofrem de rinite alérgica.

Entre outras atribuições, o nariz é responsável pela proteção inicial contra substâncias tóxicas e irritantes (alérgenos) que inalamos. Existe um complexo mecanismo de defesa para impedir que essas substâncias alcancem os pulmões.

Faz parte dessa resposta a obstrução nasal, que provoca o bloqueio da passagem do agente agressor, além de espirros e coriza. Essa reação é normal e todas as pessoas, ao entrarem em contato com algumas substâncias tóxicas, apresentam tais sintomas.

Em alguns casos, porém, essa reação é exagerada e duradoura, caracterizando a rinite alérgica, enfermidade crônica provocada pelo contato com alérgenos.

Saiba mais sobre rinite com o otorrinolaringologista Dr. Danilo Sguillar

Quais as possíveis causas da rinite?

A rinite é, na maioria dos casos, resultado de alergia à poeira, ácaro ou pelos, descamação da pele dos animais, pólen das árvores ou das flores, poluição ou fumaça, mas também pode acontecer como consequência do uso de descongestionantes nasais, por exemplo, resultando na rinite medicamentosa. Além disso, pode acontecer devido a uma infecção viral ou bacteriana nas vias aéreas.

A rinite alérgica pode estar associada, ainda, a comorbidades, como asma, otites médias, sinusite e roncos.

Defeitos estruturais como desvio de septo, adenoides proeminentes e hipertrofia de certas áreas da mucosa nasal podem causar sintomas de rinite. Em crianças, dormir com a boca aberta, em geral, está associado à hipertrofia das adenoides.

Quais são os sintomas da rinite?

Os sinais incluem:

  • Edema da mucosa que leva à obstrução nasal
  • Coriza frequente
  • Tosse
  • Dor de cabeça
  • Espirros em sequência
  • Olhos inchados e vermelhos, que lacrimejam e coçam
  • Irritação na garganta e céu da boca
  • Redução do olfato e do paladar, por consequência, do apetite
  • Diminuição da audição
  • Roncos
  • Formação de crostas no interior do nariz

A rinite pode favorecer o surgimento de outras doenças, como otite e conjuntivite, devido ao acúmulo de secreções nas vias aéreas e comprometimento do funcionamento do sistema imune.

Quais são os tipos de rinite?

Rinite alérgica

Costuma provocar corrimento nasal cristalino, acompanhado de espirros em salva, irritação ocular e sensação de prurido no palato e no nariz.

Substâncias com cheiro forte, poluentes ambientais e irritantes como a fumaça do cigarro podem provocar respostas não alérgicas semelhantes à das rinites alérgicas (secreção amarela ou esverdeada, acompanhada de halitose, na presença ou não de dor de cabeça, geralmente, é característica de sinusite aguda ou crônica).

Obstrução de apenas uma das narinas que não responde aos descongestionantes nasais de uso rotineiro sugere obstrução anatômica por pólipos, desvio de septo, presença de tumores ou de corpos estranhos.

As rinites alérgicas são as mais comuns. Afetam cerca de 10% das crianças e de 20% a 30% dos adolescentes. Costumam ocorrer com mais frequência em certos períodos do ano, mas podem ser perenes.

Rinite infecciosa

As rinites infecciosas são divididas em agudas ou crônicas:

Rinite aguda

As rinites agudas são fáceis de distinguir por sua natureza temporária. Os exemplos clássicos são as rinites associadas aos vírus da gripe e do resfriado comum.

Rinossinusite crônica

A rinossinusite crônica afeta mais de 10% da população e é considerada a mais frequente de todas as doenças crônicas. É caracterizada por secreção nasal mucopurulenta, congestão, perda de olfato, dor de garganta, halitose (é uma das causas mais comuns de mau hálito) e tosse crônica que se acentua à noite, ao deitar, e fica mais intensa ao levantar.

O uso de cocaína por via nasal está associado à rinite crônica e pode levar à perfuração do septo entre as duas narinas.

Rinite vasomotora

São chamadas de rinites vasomotoras as que se manifestam por congestão acompanhada de corrimento nasal aquoso, geralmente relacionada com mudanças de temperatura, variações climáticas ou ingestão de alimentos apimentados.

Em cerca de um terço das mulheres grávidas ocorre um tipo de rinite vasomotora típica, associada à produção de estrógeno, que se instala no final do primeiro trimestre e desaparece imediatamente depois do parto.

Vários medicamentos induzem quadros de congestão nasal acompanhados ou não de corrimento: diversos anti-hipertensivos, dipirona, anti-inflamatórios, contraceptivos orais e sildenafil.

Rinite atrófica

Rinite atrófica é uma condição frequentemente encontrada em pessoas de idade, caracterizada pela formação de crostas secas que se fixam com firmeza à mucosa nasal, obstruindo as cavidades, provocando congestão e halitose intensa.

A presença de pólipos e de tumores benignos ou malignos na mucosa nasal pode conduzir à obstrução, prejudicar a respiração e interferir com o olfato por reduzir a oxigenação da mucosa. Quando pólipos obstruem as passagens que drenam as secreções produzidas nos seios da face, pode surgir a sinusite crônica.

Como é feito o diagnóstico da rinite?

É fundamental estabelecer o diagnóstico diferencial entre rinite alérgica e os outros tipos de rinite. Para isso, deve ser levantado o histórico médico do paciente e feita uma avaliação clínica detalhada das vias aéreas em consultório. Alguns exames de imagem (endoscopia rinossinusal, raios X e tomografia) podem ajudar nessa diferenciação.

Uma vez fechado o diagnóstico de rinite alérgica, é preciso identificar as substâncias que provocam a alergia para evitar o contato com elas.

Para o diagnóstico da rinite, é indicado que a pessoa consulte o alergista, otorrinolaringologista ou clínico geral para que sejam avaliados os sintomas e a sua frequência. O médico pode indicar a realização de exame de sangue para verificar se a quantidade de IgE está alta e um teste de alergia para poder identificar a que o indivíduo têm alergia.

Rinite tem cura? Qual é o tratamento?

Frequentemente, a rinite aguda tem cura, e o paciente se recupera naturalmente. A rinite alérgica e a rinite crônica não têm cura, mas a doença pode ter seus sintomas controlados.

Não existem medicamentos para a rinite, mas existem várias substâncias que podem ajudar o paciente a espirrar menos e podem auxiliá-lo a manter a coriza sob controle.

É essencial manter o nariz sempre bem limpo, fazendo lavagens nasais, e, nos dias mais críticos de sintomas, usar alguma medicação para abrandar para alergia. Normalmente, o médico indica o uso de algum remédio como descongestionante, corticoide e anti-histamínico.

A lavagem do nariz com soro fisiológico também pode ser recomendada para aliviar o entupimento, assim como a boa higiene dos locais de convivência, evitando o acúmulo de pó e sujeira, que podem servir como gatilhos para uma crise de rinite alérgica.

Outra forma de tratamento para rinite é a vacina contra a alergia que a pessoa possui, que é chamado de imunoterapia dessensibilizante, para controlar as reações alérgicas, mas isso só é recomendado quando os medicamentos não têm efeito.

No caso de rinite crônica e alérgica, terapias complementares como homeopatia e acupuntura têm bons resultados dependendo do caso de cada paciente.

Como é a prevenção da rinite?

Para reduzir o risco da doença:

  • Evitar fumaça: o risco de alergias respiratórias aumenta com a fumaça do cigarro
  • Vacinar-se: os vírus da gripe e da Covid-19 podem provocar rinite
  • Lavar as mãos com frequência e usar desinfetantes à base de álcool para reduzir o risco de contrair infecções virais
  • Usar máscaras faciais para evitar contágio por vírus e amenizar reações alérgicas à poeira, à fumaça e a outros agentes alérgenos
  • Caprichar da limpeza da casa e trabalho do portador de rinite alérgica para diminuir a proliferação dos ácaros
  • Não usar vassouras e espanadores, preferir aspiradores com filtro e use um pano úmido para remover o pó dos móveis e do chão
  • Manter os ambientes arejados e expostos ao sol durante a maior parte do tempo
  • Dispensar o uso de cortinas, carpetes, tapetes, almofadas ou de outros objetos que possam acumular poeira difícil de remover
  • Lavar as roupas de cama pelo menos uma vez por semana e as roupas guardadas há algum tempo antes de usá-las novamente
  • Acostumar animais de estimação a viver fora de casa e não os deixar subir nos estofados nem nas camas
  • Adotar um estilo de vida saudável, sem fumar, praticando atividade física, bebendo com moderação e alimentando-se adequadamente
  • Alimentos alérgicos: Eliminar da dieta alimentos que desencadeiem reação alérgica
  • Tomar bastante água, especialmente se passar muitas horas em locais com ar-condicionado
  • Não se automedicar, nem seguir dicas de curiosos. Seguir somente recomendações de especialistas
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